Desde 2005 que a Yamaha pensa na propulsão híbrida aplicada às motas, quando apresentou pela primeira vez o conceito Gen-Ryu, e agora recupera esse caminho – mas numa nova direção.
De acordo com o site CycleWorld, o construtor de Iwata propõe em desenhos de patente um conceito de híbrido em série, no qual o motor de combustão interna só tem a missão de funcionar de forma eficiente no sentido de recarregar as baterias. Tudo o resto é o motor elétrico a fazer para mover a mota. É uma solução antiga no que toca aos carros e até a outros meios de transporte, com versões primordiais utilizadas em locomotivas a diesel e elétricas e em navios no início do século XX.
Agora, a Yamaha propõe trazer a ideia ao mundo do motociclismo, enquadrando este sistema propulsor numa mota ao estilo scooter. O motor a combustão fica montado numa posição baixa e alimenta um gerador. A bateria está alojada por baixo do assento do condutor.
Mas a grande novidade destas patentes reside no arrefecimento do motor e na eletrónica, com o radiador montado à frente do motor de combustão interna. Há outras variações: numa o motor elétrico é integrado no braço oscilante e a mota fica muito mais compacta.
Já na outra, o sistema de arrefecimento tem uma outra configuração na qual o radiador é comum para o motor de combustão interna, motor elétrico, gerador e inversor. Numa quarta via, a Yamaha idealiza dois radiadores separados (um para o motor de combustão interna e outro maior para o motor elétrico e para a eletrónica).
É bom dizer que estas patentes ainda estão longe de se tornarem uma realidade em termos de produção, mas mostram que a propulsão híbrida é uma aposta em que a Yamaha se encontra a trabalhar para o futuro.