Devido ao crescimento do mercado na Europa de Leste, em países como a Polónia, Eslováquia, Lituânia e Hungria, as previsões depois de um crescimento no final do ano de 2019 eram animadoras.
Apesar da pandemia relacionada com o COVID-19, ter afetado de alguma maneira todas as industrias, relacionadas ou não com o Motociclismo, o mercado abrandou no inicio de 2020 mas rapidamente recuperou.
2021 foi um ano relativamente estável em território europeu. Em Janeiro de 2022, o mercado respondeu positivamente tendo havido um crescimento de 22%, comparado com o mesmo período de 2021. No entanto em Março, esta vantagem sobre o ano 2021 cai abruptamente para os 2.5%.
O primeiro trimestre de 2022, acabou assim com um total de 341.869 unidades vendidas, apenas com 8% de diferença para o período homologo de 2021.
No entanto este crescimento, que claramente demonstra que existe uma procura por parte dos consumidores, não está a ser suportado pela produção, que se esperava crescente devido às reduções nas restrições do COVID-19, mas devido a fornecimentos erráticos e a cada dia mais dispendiosos, aliado à indisponibilidade de matéria prima para componentes, veio pôr um termo a este crescimento.
O evento causado pela Rússia com a sua invasão da Ucrânia, causa óbvios problemas para a industria. Com o virar das tecnologias para o panorama elétrico, em 2022 seria de esperar um aumento significativo no mercado, mas como este conflito afeta não só o povo Ucraniano mas a dependência da Europa a nível energético, e com os preços a aumentarem para fornecer esta nova vaga de veículos, os consumidores estão hesitantes, não só pela demora na entrega dos mesmos como os custos que advêm de os “abastecer”.
A BMW e Ducati apesar de já terem anunciado resultados positivos este trimestre de 2022, a maioria dos analistas acreditam que o mercado vai continuar com a tendência decrescente até que a guerra na Ucrânia termine.