Com nova suspensão e design, possivelmente para 2023, esta Street Triple RS foi avistada em testes perto da secção de desenvolvimento da marca em Espanha, possivelmente para garantir que o tempo característico das ilhas britânicas não afetem os testes deste modelo.
Sendo claramente uma evolução do modelo anterior, mantém ainda assim dois componentes principais, o quadro de alumínio e o sub-quadro. O braço oscilante apresenta o mesmo design e até as jantes de cinco raios passaram do modelo RS de 2022
O motor mantém os 3 cilindros e os 765cc, o sistema de escape aparece sem alterações visíveis exteriores, pelo que se presume que as alterações neste departamento tenham sido mínimas. Mais ainda porque a normal panóplia de cabos e sensores normalmente montados nas motas de teste da Triumph, é também um indicador de que não estão a desenvolver também a eletrónica neste modelo.

Em vez disso, as áreas alvo de alterações estão a ser no design, ergonomia e ciclística, onde o feedback do condutor é muito mais importante do que quaisquer dados que se consiga retirar de sensores.
A começar pela secção dianteira, a suspensão Öhlins, que aparenta ser o mesmo modelo que equipa a irmã maior Speed Triple 1200 RS, substituindo assim a Showa de 41mm BPF do modelo atual. O sistema de travagem fica agora a cargo dos Brembo Stylema.
O que significa que este modelo RS será mesmo equipado com os melhores componentes que a Triumph consegue arranjar para a gama Street Triple. As etiquetas presentes neste modelo de teste nas jarras de suspensão pode indicar que estão a testar diferentes afinações.
Na mesas de direção consegue-se ver um componente de aspeto inacabado o que sugere que seja o prototipo proveniente da alteração da suspensão Showa para Ölhins. O que aparece montado ainda acima deste componente são o que aparenta ser os avanços em vez do tradicional guiador, o que vai fazer com que a posição de condução mude substancialmente e as sensações passadas ao piloto também.

Na secção traseira, que se mantém mais ou menos inalterada mesmo em termos de design, temos o mono-amortecedor traseiro que já equipa a versão standard, ao que parece a única alteração nesta parte da moto é a cremalheira, que parece maior que a que já equipa o modelo atual, melhorando assim as prestações em aceleração mas penalizando a velocidade de ponta.
Apesar do corpo do piloto tapar grande parte da secção do meio, parece que o depósito foi redesenhado e os plásticos que o acompanham em direção ao radiador também.
Como é característico, a imprevisibilidade da Triumph deixa muitas dúvidas no ar. Nunca sabemos ao certo quando irão ser lançados os novos modelos, mas esperamos que pelo menos em 2023 já tenhamos uma nova Street Triple RS.