A votação significa que, até 2035, a venda de veículos novos com motor de combustão deve ser interrompida e apenas aqueles que não produzem emissões podem continuar a ser vendidos pelos fabricantes.
É claro que os veículos de combustão existentes ainda andarão por aí, mas apenas os elétricos ou aqueles com combustíveis alternativos estarão disponíveis para venda nos fabricantes, em meados da década de 2030.

O próximo passo, após a votação no plenário do Parlamento Europeu, é a finalização do texto legal junto do Conselho Europeu. O Politico relata que os ministros do meio ambiente esperam ter a sua versão da legislação assinada até 28 de junho, ou seja, em apenas algumas semanas. Por enquanto, a legislação aplica-se apenas aos carros, mas recordemos que a meta de neutralidade de carbono da Europa está agendada para 2050, pelo que, devemos assumir que o fim das motas a combustão não será muito depois do das quatro rodas.

O resultado da legislação para o ambiente é amplamente positivo, mas é claro que para os entusiastas dos veículos a combustão a realidade é, egoisticamente, sombria. Um futuro totalmente elétrico é bastante benéfico, mas 13 anos não é muito tempo.
Porém, do ponto de vista humano e tecnológico, 13 anos é muito tempo. Na semana passada escrevemos sobre as experiências e desenvolvimentos do combustível de hidrogênio liderados pelos japoneses da Toyota, e onde a Yamaha e a Kawasaki também estão envolvidas.
Resta-nos esperar que empresas como a Yamaha, a Kawasaki e a Toyota, juntamente com os seus outros parceiros neste programa de hidrogênio, façam importantes progressos durante a próxima década, colocando o hidrogênio em competição com a eletricidade como fonte de combustível para veículos de transporte pessoal e – da nossa perspectiva de duas rodas – particularmente para as motocicletas.