Foram apresentados vários documentos à National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), uma agência governamental responsável pela definição de normas de segurança rodoviária, que revelam os nomes dos modelos das novas MV Agusta.
Os fabricantes nos EUA devem apresentar documentos que expliquem o VIN (Vehicle Identification Number) das suas motos, e é a partir deste documentos que surgem as novidades sobre a próxima geração de modelos do fabricante italiano.

Em primeiro lugar, encontramos novos modelos nas gamas Brutale e Dragster de três cilindros. O documento daa NHTSA revela que, para além dos já conhecidos modelos Brutale Rosso, Dragster Rosso, Brutale RR e Dragster RR, haverá duas novas motos, a Brutale 950, e a Dragster 950. O motor será o mesmo que foi desenvolvido para nova Adventure do fabricante italiano, a Lucky Explorer 9.5, mas com mais alguns cavalos e um entrega de potência maior.
Ao analisar os documentos, encontramos alguns modelos de edição limitada que estão prestes a juntar-se à grande família MV. Os documentos da NHTSA designam um como “Superveloce 98 Limited Edition” e outro como “LXP Orioli”.


O primeiro pertence à gama Superveloce, novamente um três cilindros. Com a “98 Limited Edition”, a empresa pode celebrar o aniversário da F4, lançada há 25 anos, em 1998. A pintura vermelha e prateada deverá recordar a F4 original, ao estilo de Tamburini.
A “LXP Orioli” é baseada na Lucky Explorer 9.5 (LXP nos documentos NHTSA). Edi Orioli é uma lenda do Paris-Dakar. Em 1990 e 1994, Edi obteve duas vitórias com a Cagiva Elefant patrocinada pela Lucky Strike, que inspirou a MV Lucky Explorer 9.5. Tendo em conta estes factos, é de esperar que a versão “Orioli” se baseie o antigo modelo do Dakar. O documento revela ainda uma outra variante da Lucky Explorer, a “LXP Premium”, que será provavelmente uma versão mais sofisticada do modelo de série, produzida em série
Os modelos de quatro cilindros são a Superveloce 1000 R e a Superveloce 1000 S.

Após a apresentação da Superveloce 1000 Serie Oro, o estilo neo-retro da Superveloce 800 é recuperado, combinando-o com o motor de mais de 200 cv da Brutale 1000, com os impressionantes quatro escapes sob o assento, como na antiga F4. A Superveloce 1000 R seria a MV mais desportiva desde o triste término da superbike F4.
A Serie Oro será um modelo muito caro e, acima de tudo, uma edição limitada. No entanto, no documento da NHTSA encontramos duas versões: a “R” e a “S”. O que mostra que mais tarde a gama será mais acessível e será produzida em série.

Como cereja no topo do bolo, o documento aprova a entrada de dois novos modelos retro na gama: a MV Agusta 921 S e a 921 GT.
A 921 S era apenas um conceito até hoje, com uma versão actualizada do motor de quatro cilindros da F4 original, aumentado para 921 cc e com um estilo que homenageia a 750 S da década de 1970.
A MV Agusta, agora assistida na distribuição e fornecimento pela KTM, tem alguns meses interessantes pela frente. Será que as vamos ver no EICMA de 2023?