A construtora americana é a primeira a suspender os seus negócios na Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. Numa curta declaração a HD diz que vai interromper todos os envios de motos para aquele pais e que os seus pensamentos estão com o povo da Ucrânia e a sua segurança.
Depois de uma crescente movimentação militar perto da fronteira, a Rússia, a 25 de Fevereiro lançou uma invasão em larga escala e que, em menos de uma semana já provocou mais de 2000 baixas civis e mandou perto de 1 milhão de pessoas para fora do seu país. Apesar da Harley-Davidson não ter fornecido os dados das suas exportações para a Rússia, sabemos que para o mercado europeu, medio-oriente e africano corresponde a cerca de 31% dos seus valores.
Mesmo coma previsão deste volume de perdas, várias companhias estão a retirar os seus produtos e serviços do país, tendo em conta a crise humanitária que esta situação está a criar, com a perspetiva de financeiramente causar impacto suficiente para o Kremlin ser obrigado a um cessar fogo.

Da parte Automóvel já a JLR – que contem a Jaguar e Land Rover – e a Rolls Royce foram os primeiros a tomar esta posição, tendo sido seguidos também pela BP, Shell (que já foi entretanto apanhada, alegadamente, a comprar produtos petrolíferos russos a um valor inferior), e a Exxon Mobile, que já retiraram as suas participações de empresas petrolíferas russas.