A Ducati tem conseguido ser uma referência no segmento da superbike desde o lançamento da Panigale V4 original, em 2018. Desde então, as evoluções têm sido constantes e para 2022 a marca italiana promete quebrar novas barreiras.

As novas versões da V4 e da V4 S recebem as maiores atualizações desde a sua entrada no mercado e a marca de Borgo Panigale refere que houve um foco especial na aerodinâmica e na ergonomia, de forma a tornar a superbike italiana mais confortável e fácil de pilotar. O motor mantém se o Desmosedici Stradale de 1.103 centímetros cúbicos, baseado nas motos de MotoGP.
Agora com 215.5 cv (mais 1.5 cv que a versão anterior) às 13.000 rpm, o binário máximo é de 123.6 N.m às 9.500 rpm e a Ducati afirma que o novo bloco, é capaz de entregar um binário superior a 100 N.m a partir das 6.000 rpm. A caixa de velocidades foi também revista com base na Panigale V4 R, de forma a tornar a V4 e a V4 S mais orientadas para a condução em circuito.

No que diz respeito ao chassi a Ducati afirma que os modelos de 2022 beneficiam de todo o conhecimento adquirido no mundial de superbikes e MotoGP, com o desenvolvimento do mesmo a ter um foco claro em atingir melhores tempos por volta, com menos esforço. Na Panigale V4 encontramos suspensões Showa totalmente ajustáveis, assim como amortecedor traseiro Sachs. A V4 S está equipada com suspensões eletrónicas Ohlins e um amortecedor traseiro eletrónico, também da responsabilidade da marca sueca.

E não podemos falar da marca de Bolonha sem referir tecnologia. O pack eletrónico das renovadas Panigale inclui ABS cornering, Ducati tracion control, Ducati slide control, Ducati whelie control Ducati power launch, Quick Shift (Up/Down), engine brake control e Ducati electronic suspension (na versão V4 S). Tudo isto está inteiramente ligado aos 4 modos de condução que podemos selecionar no painel TFT de última geração, que conta com inúmeras funcionalidade personalizáveis.

A Ducati continua a criar novos limites com a Panigale V4 e para 2022 a superbike italiana está melhor que nunca. Poderá ler o ensaio completo na primeira edição da Revista Motociclismo.