Lino Dainese, depois de uma viagem a Londres, em 1968, ao observar os Ton-Up Boys, uma subcultura do motociclismo pós segunda guerra mundial, em que retiravam tudo o que fosse supérfluo às suas montadas de modo a conseguirem melhores prestações -que neste caso especifico significava fazer “The Ton” ou seja as 100 milhas por hora, cerca de 160km/h – inspirou-se para fazer algo.

Foi esta cultura – sem duvidas das mais emblemáticas neste meio – que fez com que Lino Dainese se dedicasse a produzir os conhecidos cabedais, artigo que os Ton Up Boys não prescindiam, e sobretudo desenvolvesse um símbolo que o distinguisse no meio da multidão.

Existe quem ache a iconografia – a arte de representar temas utilizando imagens – um pouco desconcertante, mas a marca acredita que o demónio da velocidade é o espírito que move cada ser humano a ultrapassar os seus limites, expressar o seu verdadeiro potencial e atingir aquilo para que foram feitos.
O desenho simplificado da cabeça de um demónio, pode ser o logo que serve de assinatura em tudo o que a marca faz, mas ainda existe que consiga encontrar peças vintage com os designs que a marca publicou no seu Instagram, para celebrar os seus 50 anos.
Apesar de ter sofridos várias alterações ao longo dos anos, a cabeça do demónio permanece sagrada e sempre presente na marca.
Após a aquisição da AGV e POC, a Dainese alterou novamente o logo de modo a servir a representação das marcas a que se tinha aliado. Mas o designers não mexeram na histórica Demon Head, um logo simples e reconhecível em qualquer situação.
Em 2018 convidaram o artista nova iorquino Othelo Gervacio, a desenvolver o grafismo para a sua linha retro Dainese72, não tendo receio da sua imagem de marca tão vincada ser reinterpretada.

Apesar da Demon Head representar a marca já há 50 anos, ainda hoje equipa pilotos que todas as vezes que vestem fatos que a portam, a ideia é simplesmente ultrapassar os limites já estabelecidos.