Malaguti começou a desenvolver a nova naked 250 na China e será vendida na Europa.
A marca italiana que na atualidade se encontra entre as marcas menos badaladas do mundo das motos tenta “renascer”, primeiramente com a sua Drakon 125 e agora com o desenvolvimento de uma Drakon de 250 cc.
Fundada em 1930 em Bologna, Itália, era conhecida pelas suas bicicletas antes do fabrico de motos no fim dos anos cinquenta. Depois disso e com a moda europeia das scooters, nos anos 90, a marca focou-se na produção das mesmas até ao início do ano 2000, caindo por fim em 2011. Em 2019 a Malaguti foi adquirida pelo KSR Group, lançando uma gama baseada nas motos da Aprilia. Exemplo disso são modelos como RST 125 cuja base é da Aprilia RS 125 ou a XSM 125 que de base foi inspirada pela SX 125.
No mesmo ano de lançamento da sua RST 125, a Malaguti anunciou a nova Drakon 125 que iniciará a sua produção. A Drakon 250 foi aprovada e será fabricada na China, de maneira a reduzir custos. A marca italiana terá como parceira de fabrico a Zongshen – que é um dos mais antigos e respeitados fabricantes de motos – que já conta com uma parceria com a “casa mãe” da Aprilia, o grupo Piaggio.

Sem surpresas a nova Drakon 250 baseia-se na Aprilia GPR 250 com motor monocilíndrico de 249 cc, que é usado apenas no mercado chinês.. Com os seus 27.8 cv e binário de 21.5 N.m oferece uma maior disponibilidade quando comparado ao modelo 125.
De acordo com os documentos aprovados da nova Drakon 250 pesa 150.13kg, o que significa mais 14kg que a versão 125. Os pneus são ligeiramente mais largos com 110/70-17 à frente e 140/70/17 atrás.

Com este lançamento e investimento em gamas distintas de 125cc, a Malaguti mostra não estar apenas focada no número de vendas do mercado asiático, podendo revelar gamas de maior cilindrada num futuro próximo.
Será que teremos a marca italiana de volta em força ao velho continente?