Em comparação a carros de combustão, as bicicletas elétricas conseguem reduzir duas vezes mais os níveis de CO2 em curtas viagens, segundo um estudo dos EUA.
Isto pois, se existisse uma troca de bicicletas elétricas por carros a combustão, apenas para viagens de distâncias curtas, resultaria num decréscimo de 50% em emissões de CO2.
Contudo não existindo uma escala comparável com os 55% de viagens curtas efetuadas por carros a combustão, ou seja, distâncias com menos de cinco quilómetros, aos números populacionais dos EUA com Portugal, existe uma comparação mais “amigável” entre os EUA e Inglaterra.

Cerca de 551,940 toneladas métricas de CO2 por dia são emitidas por carros a combustão ao longo de menos de cinco quilómetros efectuados, numa escala nacional nos EUA.
Ao substituir cerca de 50% destas viagens por motos eléctricas, os níveis de CO2 reduziram para 273,000 toneladas métricas, de acordo com o estudo feito, o que seria equivalente a 4,5 milhões de árvores cultivadas a retirar CO2 em dez anos.
Em comparação entre EUA e Inglaterra 80% da população Americana vive em cidades e zonas urbanas, sendo idêntico em Inglaterra com 82,9% a viver em zonas urbanas.

Comparando esta escala podemos dizer que teria um impacto idêntico em Inglaterra e reduziria bastante os níveis de CO2 em curtas viagens.
Seria também interessante comparar carros ou mesmo motos de 50cc ou 125cc a combustão, com scooters elétricas, que cada vez mais se tornam um “hábito” no mundo quotidiano. Apesar da eficiência das bicicletas elétricas na redução das emissões, o preço ainda não é justificável para muitos utilizadores, uma vez que há diversas bicicletas elétricas que têm um preço equivalente a algumas motos.