A atual norma de emissões Euro 5 , implementada em 2021, tem cerca de 3 anos. No entanto, se ainda não sabia, vem ai outra norma chamada Euro 5+, cuja implementação está prevista para o ano de 2024.
Vários fabricantes sentiram o impacto da norma atual, com alguns modelos como a Honda CB1100 a deixar de ser produzida em 2021. Embora o Euro 5 ainda esteja em vigor ( os automóveis, entretanto, já estão no Euro 6), o Euro 5+ procura melhorar ainda mais mas não altera de maneira tão significativa as normas de emissões para as motos, exigindo diagnósticos mais avançados a bordo das unidades de controlo do motor dos veículos (ECU) e mais alguns pormenores.

Se a transição do Euro 4 para o Euro 5 foi significativa, enquanto a transição do Euro 5 para o Euro 5+, não será um salto tão grande. Passar nos testes de emissões não será suficiente e, em vez disso, os diagnósticos a bordo, testes de durabilidade e testes de ruído ( ainda em fase de definição) serão considerados um critério. Essencialmente, o “+” no Euro 5+ não será uma renovação total, mas mais um ajuste nos critérios atuais.
As normas de emissões são semelhantes ao Euro 5, pelo que todos os limites de emissões serão mantidos e a maior parte do trabalho que foi realizado no sistema de combustão não necessitará de uma renovação. O Euro 5 exigiu muito dos fabricantes para além das normas de emissões, tais como os testes de durabilidade para os catalisadores, sistema OBD II, verificações de falhas de ignição nos referidos sistemas, e um sistema para detectar uma sonda.
Uma das mudanças que veremos é no que diz respeito aos testes de durabilidade dos catalisadores. Para a norma Eura 5, um cálculo de deterioração matemática era aceitável, mas no Euro 5+ deve ser efetuado um teste quilométrico para ver se os componente se aguentam ao longo do tempo.

O nível OBD II, também receberá uma atualização, com o Euro 5+ a exigir que o ECU (Engine Control Unit) verifique pelo menos 10% do tempo em que o veículo está a ser utilizado. O diagnóstico inclui a verificação do catalisador e do estado dos sensores.
Por fim, a monitorização de diagnóstico do ECU deve também sinalizar se o operador do veículo não será capaz de utilizar toda a potência do motor, como por exemplo, no caso de um motor estar em sobreaquecimento.